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Economia e Finanças

09 de Maio de 2014 as 12:05:37



INFLAÇÃO - IPCA cai para 0,67% em abril, segundo o IBGE


Os principais responsáveis pela desaceleração do IPCA de março para abril foram os grupos: alimentação, bebidas e transportes.
 
A inflação medida pelo IPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo do mês de abril apresentou variação de 0,67%, com resultado 0,25 ponto percentual inferior à alta do mês de março que foi de 0,92%.
 
Com este resultado, o IPCA, que é utilização pelo governo para balizar as metas de inflação fixadas pelo Banco Central, passou a acumular nos primeiros quatro meses do ano alta de 2,86% - resultado acima da taxa de 2,5% de igual período de 2013.
 
Os dados foram divulgados nesta 6ª feira, 09.05, pelo IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e indicam que a variação dos últimos doze meses (a taxa anualizada) acumulou alta de 6,28%, acima dos 6,15% relativos aos doze meses anteriores. Em abril de 2013 a taxa foi de 0,55%.
 
Setores da Economia Impactados
 
Os principais responsáveis pela desaceleração no ritmo de crescimento do IPCA de março para abril foram os grupos alimentação e bebidas (que caiu de 1,92% em março para 1,19% em abril – 0,73 ponto percentual de queda entre um período e outro); e transporte (de 1,38% para 0,32% - menos 1,32 ponto percentual).
 
Ainda assim, segundo o IBGE, o grupo dos alimentos continuou apresentando não só a mais elevada variação (1,19%) como o maior impacto no mês (0,30 ponto percentual).
 
No grupo dos transportes, que subiu 0,32% em abril contra os 1,38% em março, o IBGE destacou a a queda de 1,87% nas tarifas aéreas já que haviam apresentado alta de 26,49% no mês anterior. Além disso, “tanto combustíveis quanto ônibus e automóveis subiram menos”.
 
O IBGE destacou também a queda no preço do etanol (de 4,17% em março para 0,59% em abril) influenciando também a queda nos preços da gasolina (de 0,67% para 0,43%).
 
Vale ressaltar, ainda, que, além da queda nos preços dos alimentos e dos transportes, mais três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados mostraram redução na taxa de crescimento de março para abril, com destaque para despesas pessoais (de 0,79% para 0,31%), com queda de 0,02% nos serviços de manicure e desaceleração em outros itens como empregado doméstico (de 1,28% para 0,58%) e cabeleireiro (de 0,79% para 0,03%).
 
Do lado dos quatro grupos que apresentaram variações superiores a março, saúde e cuidados pessoais desponta com 1,01% ante 0,43% em decorrência do aumento nos preços dos remédios, cuja alta ficou em 1,84%, levando a um impacto de 0,06 ponto percentual no IPCA de abril, o maior no mês.
 
Cidades Impactadas
 
A retração de 0,25 ponto percentual na inflação oficial, registrada entre março e abril (de 0,92% para 0,67%) reflete desaceleração de preços em sete das dez regiões metropolitanas pesquisadas, além de Brasília, Goiânia e Campo Grande. 
 
Os maiores índices regionais em abril foram constatados nas regiões metropolitanas de Porto Alegre e Fortaleza, ambas 1,08% - resultado 0,41 ponto percentual superior à média nacional de 0,67%.
 
Segundo o IBGE, em Porto Alegre a alta foi decorrente do reajuste de 5,36% nas tarifas de ônibus urbano, em vigor a partir do dia 7 de abril, além da energia elétrica que teve tarifa reajustada em 28,86%, desde de 19 de abril.
 
Em Fortaleza, a variação dos alimentos consumidos em casa (2,68%) ficou acima da média nacional (1,52%). A região metropolitana que registrou menor variação do índice (0,42%) foi o Rio de Janeiro, onde o item empregado doméstico apresentou queda de 0,54%. Os serviços de cabeleireiro (-2,22%) e de manicure (-0,75%) também pesaram no resultado do índice.
 
As menores altas foram registradas no Rio de Janeiro e em São Paulo, justamente as regiões metropolitanas que têm maior peso na composição final do IPCA: 12,06% e 30,67%, respectivamente. No Rio de Janeiro, o IPCA caiu de 1,28% para 0,42% - retração de 0,86 ponto percentual; e em São Paulo de 0,93% para 0,47% - retração de 0,46 ponto percentual. 
 
O índice variou também em Belo Horizonte (0,75%), Brasília (0,62%), Belém (0,52%), Curitiba (0,88%), Campo Grande e Goiânia (0,84%), Salvador e no Recife (0,81%); e em Belém, que teve a menor inflação do país (0,52%).  
 
Perfil do Indicador e Universo de Pesquisa
 
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980 e se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte e abrange dez regiões metropolitanas do país, além de Brasília e dos municípios de Goiânia e Campo Grande, a saber: 
 
Belo Horizonte MG, Brasília DF, Belém PA, Campo Grande MS, Curitiba PR, Fortaleza CE, Goiânia GO, Porto Alegre RS, Recife PE, Rio de Janeiro RJ, Salvador BA, São Paulo SP
 
Para o cálculo do índice mensal foram comparados os preços coletados no período de 29 de março a 28 de abril de 2014 (referência) com os preços vigentes no período de 27 de fevereiro a 28 de março de 2014.


Fonte: Agência Brasil, IBGE e Redação

 
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